O papel dos agricultores no xadrez do clima global poderá ganhar nova relevância se escolherem plantar culturas com benefícios climáticos. Estas variedades ‘amigas do clima’ têm maior capacidade para reflectir a luz do Sol de volta para o espaço e poderão fazer baixar a temperatura até um grau Célsius em muitas zonas da Europa, América do Norte e Norte da Ásia.
Segundo um modelo climático global publicado na revista ‘Current Biology’ por uma equipa de cientistas britânicos da Universidade de Bristol, esta estratégia poderia fazer baixar até um grau Célsius as temperaturas à superfície durante o Verão e aliviar os efeitos das ondas de calor e episódios de seca.
“Descobrimos que diferentes variedades da maioria das colheitas agrícolas diferem na quantidade de energia solar que reflectem de volta para o espaço (e) quanto mais energia devolveres, mais baixas serão as temperaturas”.
Este contributo da agricultura no combate às alterações climáticas é uma actividade de âmbito global, praticada em todo o mundo, e permitem que “as plantações agrícolas arrefeçam o clima, uma vez que reflectem mais radiação solar do que a vegetação natural”.
Neste momento, a temperatura média do planeta já aumentou 0,8 graus Célsius desde 1850 e a comunidade internacional está a preparar o combate contra as alterações climáticas de forma a garantir que as temperaturas médias globais não aumentem mais de dois graus Célsius, em relação a essa data.
A ideia deste estudo tem a vantagem de ser de custos baixos e, ao contrário dos biocombustíveis de primeira geração - como o milho, por exemplo -, não compete com a produção de alimentos. “Podemos continuar a plantar milho, mas podemos escolher uma variedade que tenha um maior benefício climático. Não estaremos a substituir estas colheitas por algo que transformamos em energia”.
Para que a ideia deixe de o ser e passe à prática, os investigadores consideram que é preciso primeiro identificar quais as espécies mais ‘amigas do clima’. Depois, “à parte disso, a substituição de uma variedade por outra pode ser conseguida em apenas um ano”.
Os agricultores que abraçarem a sua causa climática poderiam ainda receber créditos para os incentivar a plantar estas variedades ‘amigas do clima’. A equipa de investigadores gostaria, por exemplo, que esta ideia fosse seriamente considerada por decisores políticos e integrada nos sistemas de atribuição de subsídios aos agricultores.
“Descobrimos que diferentes variedades da maioria das colheitas agrícolas diferem na quantidade de energia solar que reflectem de volta para o espaço (e) quanto mais energia devolveres, mais baixas serão as temperaturas”.
Este contributo da agricultura no combate às alterações climáticas é uma actividade de âmbito global, praticada em todo o mundo, e permitem que “as plantações agrícolas arrefeçam o clima, uma vez que reflectem mais radiação solar do que a vegetação natural”.
Neste momento, a temperatura média do planeta já aumentou 0,8 graus Célsius desde 1850 e a comunidade internacional está a preparar o combate contra as alterações climáticas de forma a garantir que as temperaturas médias globais não aumentem mais de dois graus Célsius, em relação a essa data.
A ideia deste estudo tem a vantagem de ser de custos baixos e, ao contrário dos biocombustíveis de primeira geração - como o milho, por exemplo -, não compete com a produção de alimentos. “Podemos continuar a plantar milho, mas podemos escolher uma variedade que tenha um maior benefício climático. Não estaremos a substituir estas colheitas por algo que transformamos em energia”.
Para que a ideia deixe de o ser e passe à prática, os investigadores consideram que é preciso primeiro identificar quais as espécies mais ‘amigas do clima’. Depois, “à parte disso, a substituição de uma variedade por outra pode ser conseguida em apenas um ano”.
Os agricultores que abraçarem a sua causa climática poderiam ainda receber créditos para os incentivar a plantar estas variedades ‘amigas do clima’. A equipa de investigadores gostaria, por exemplo, que esta ideia fosse seriamente considerada por decisores políticos e integrada nos sistemas de atribuição de subsídios aos agricultores.
Ver http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356253
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