O número de mortos em Lisboa em resultado de acidentes de viação ocorridos nos locais onde existem radares de controlo de velocidade aumentou em 2007, ano em que os aparelhos foram instalados. Nesse período registaram-se seis mortos, mais dois do que em 2006, quando era inexistente qualquer controlo.
Os dados são da Comissão de Avaliação do Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância do Tráfego de Lisboa, estudou ainda a aprovação de zonas da capital onde o limite máximo de velocidade seja de 30 Km/h e a proposta para que os sinais verde e vermelho alternem nas avenidas para evitar a velocidade.
A comissão fez o levantamento dos sinistros entre Julho de 2005 e Junho de 2008 e constatou que, num conjunto de 12 das vias com radares, houve mais mortos de 2006/2007 para 2007/2008, concluindo assim que os números revelam que a sinistralidade piorou na cidade de Lisboa.
Com efeito, a “comparação de três anos sucessivos não permite atribuir aos radares qualquer efeito positivo no número e gravidade das vítimas” e mostra que “outros factores actuavam já, antes da instalação dos radares”.
Por isso considera errada a aposta naquele tipo de controlo da velocidade para evitar a sinistralidade no interior da capital. “Qualquer pessoa compreende que, mesmo quando se verifica uma redução da sinistralidade, o que não foi o caso, ela pode nada ter a ver com os radares, pois há outros factores em jogo. Por exemplo, as distracções ou doenças durante a condução, a quantidade de veículos em circulação e mesmo os factores climatéricos”.
Em consequência, “os radares fixos de controlo de velocidade parecem ter um custo demasiado elevado para os cidadãos, quer sob a forma de impostos, quer sob a forma de multas, à luz dos resultados disponíveis”.
Em cima da mesa tem estado também a proposta de acabar na cidade com a denominada “onda verde”. Actualmente quando, no início de uma avenida surge o verde, os seguintes sucedem-lhe para evitar a interrupção constante da marcha. Ora, a comissão acha que isso fomenta a velocidade e vai propor a alternância entre verdes e vermelhos, obrigando os automobilistas a parar a meio.
Os dados são da Comissão de Avaliação do Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância do Tráfego de Lisboa, estudou ainda a aprovação de zonas da capital onde o limite máximo de velocidade seja de 30 Km/h e a proposta para que os sinais verde e vermelho alternem nas avenidas para evitar a velocidade.
A comissão fez o levantamento dos sinistros entre Julho de 2005 e Junho de 2008 e constatou que, num conjunto de 12 das vias com radares, houve mais mortos de 2006/2007 para 2007/2008, concluindo assim que os números revelam que a sinistralidade piorou na cidade de Lisboa.
Com efeito, a “comparação de três anos sucessivos não permite atribuir aos radares qualquer efeito positivo no número e gravidade das vítimas” e mostra que “outros factores actuavam já, antes da instalação dos radares”.
Por isso considera errada a aposta naquele tipo de controlo da velocidade para evitar a sinistralidade no interior da capital. “Qualquer pessoa compreende que, mesmo quando se verifica uma redução da sinistralidade, o que não foi o caso, ela pode nada ter a ver com os radares, pois há outros factores em jogo. Por exemplo, as distracções ou doenças durante a condução, a quantidade de veículos em circulação e mesmo os factores climatéricos”.
Em consequência, “os radares fixos de controlo de velocidade parecem ter um custo demasiado elevado para os cidadãos, quer sob a forma de impostos, quer sob a forma de multas, à luz dos resultados disponíveis”.
Em cima da mesa tem estado também a proposta de acabar na cidade com a denominada “onda verde”. Actualmente quando, no início de uma avenida surge o verde, os seguintes sucedem-lhe para evitar a interrupção constante da marcha. Ora, a comissão acha que isso fomenta a velocidade e vai propor a alternância entre verdes e vermelhos, obrigando os automobilistas a parar a meio.
Ver http://dn.sapo.pt/2009/01/13/sociedade/numero_mortos_aumentou_depois_instal.html
3 comentários:
Uhm.. cheira-me a texto encomendado.
Primeiro isso contraria uma notícia recente do Público onde se lê
"num conjunto de 12 das vias com radares houve nove mortos em 2006 e sete em 2007, " disponível em
http://carmoeatrindade.blogspot.com/2008/12/menos-mortos-e-feridos-graves-devido.html
Em qual acreditar? Não sei.
De qualquer modo, basta um bocadinho de noções básicas de estatísticas para perceber que não faz sentido comparar números de mortos de dois anos quando os valores são tão baixos.
Agora, quando os feridos graves diminuem de 66 para 19, acho que fica claro (não fiz as contas) que há uma melhoria estatisticamente significativa.
outra notícia de HOJE que diz exactamente o contrário:
http://www.destak.pt/artigos.php?art=19323
Documento da CML a provar o contrário:
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=88&idi=41269
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