Há cada vez mais adolescentes portugueses com graves problemas de surdez e a procurar ajuda médica por apresentarem um nível de audição muito fraco, igual ao de uma pessoa com 60 anos. Os médicos garantem que muitos dos casos se devem ao uso exagerado de aparelhos para ouvir música. A causa é conhecida: ouvir música no MP3 com um volume muito elevado, explicaram vários especialistas.
Os perigos apontados no estudo levou a Comissão Europeia a organizar em Bruxelas uma conferência com médicos, fabricantes e consumidores para avaliar os riscos e ponderar medidas de prevenção.
Para contrariar esta tendência, os médicos defendem que os fabricantes produzam aparelhos com limitadores de volume e a inclusão de um folheto com alertas para o risco de surdez em caso de uso prolongado. A surdez é irreversível e pode afectar entre 2,5 e 10 milhões pessoas em toda a Europa.
Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia, os aparelhos de MP3 têm um sistema que limita a fuga de som, por isso, a intensidade que atinge o ouvido interno é muito maior, dando-se “uma fadiga das células auditivas, o que faz com que os jovens aumentem ainda mais o volume, levando assim à surdez”.
Um otorrinolaringologista alerta que “o uso e abuso de MP3 faz com que jovens tenham um envelhecimento da audição igual a uma pessoa com 60 anos”. Daí que o clínico defenda a inclusão de “um folheto informativo com os riscos e a explicar as complicações decorrentes da falta de audição”.
O facto de estes aparelhos serem utilizados na sua maioria por crianças e jovens aumenta os riscos, uma vez que são os menos informados e atentos aos perigos, segundo os médicos.
A União Europeia já impõe limites de 100 decibéis para os aparelhos de música para uso pessoal, mas os fabricantes não estão limitados a esse valor. Ainda assim, os médicos garantem que a partir de 80 decibéis o ruído começa a ser traumático.
O relatório encomendado pela Comissão Europeia foi bastante claro: quem ouvir música acima dos 80 decibéis, durante uma hora, todos os dias, tem uma grande probabilidade de ficar surdo após cinco anos.
Os perigos apontados no estudo levou a Comissão Europeia a organizar em Bruxelas uma conferência com médicos, fabricantes e consumidores para avaliar os riscos e ponderar medidas de prevenção.
Para contrariar esta tendência, os médicos defendem que os fabricantes produzam aparelhos com limitadores de volume e a inclusão de um folheto com alertas para o risco de surdez em caso de uso prolongado. A surdez é irreversível e pode afectar entre 2,5 e 10 milhões pessoas em toda a Europa.
Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia, os aparelhos de MP3 têm um sistema que limita a fuga de som, por isso, a intensidade que atinge o ouvido interno é muito maior, dando-se “uma fadiga das células auditivas, o que faz com que os jovens aumentem ainda mais o volume, levando assim à surdez”.
Um otorrinolaringologista alerta que “o uso e abuso de MP3 faz com que jovens tenham um envelhecimento da audição igual a uma pessoa com 60 anos”. Daí que o clínico defenda a inclusão de “um folheto informativo com os riscos e a explicar as complicações decorrentes da falta de audição”.
O facto de estes aparelhos serem utilizados na sua maioria por crianças e jovens aumenta os riscos, uma vez que são os menos informados e atentos aos perigos, segundo os médicos.
A União Europeia já impõe limites de 100 decibéis para os aparelhos de música para uso pessoal, mas os fabricantes não estão limitados a esse valor. Ainda assim, os médicos garantem que a partir de 80 decibéis o ruído começa a ser traumático.
O relatório encomendado pela Comissão Europeia foi bastante claro: quem ouvir música acima dos 80 decibéis, durante uma hora, todos os dias, tem uma grande probabilidade de ficar surdo após cinco anos.
Ver http://dn.sapo.pt/2009/01/28/sociedade/mp3_torna_audicao_jovens_igual_a_pes.html
Sem comentários:
Enviar um comentário