02/01/2009

Para ‘variar’, preços vão aumentar em 2009 acima da inflação prevista

Para o presidente da Associação de Comércio e Indústria da Panificação o aumento do preço do pão “é inevitável” e “nunca poderá ser inferior a 5%”, devido ao aumento das despesas dos panificadores com energia e combustíveis. [Mas o preço do petróleo não têm estado a baixar?!]. O motivo é que a baixa do preço dos cereais “ainda não chegou aos panificadores” e cada quilo de farinha custa entre 37 e 38 cêntimos, quando deveria custar cerca de 28 cêntimos.
Outro caso em que a subida dos preços ultrapassa o valor da inflação é o da electricidade, com os preços das tarifas a subirem em média 4,9% no próximo ano. De acordo com a proposta aprovada pelo Conselho Tarifário da ERSE, a generalidade dos consumidores domésticos vai ter um aumento de 4,3% na factura, as pequenas empresas de 4,8% e os clientes industriais sofrerão no geral um aumento de 5,9% [um autêntico choque eléctrico para os orçamentos familiares].
Já as portagens nas auto-estradas vão sofrer aumentos com base na inflação de Outubro, pelo que, segundo anunciou o Ministério das Obras Públicas, os preços deverão aumentar cerca de 2,2%. Os aumentos elevam para 1,35 euros (sobe 3,85%, mais cinco cêntimos) a portagem da Ponte 25 de Abril e para 2,35 euros (sobe 4,44%, mais dez cêntimos) a travessia pela Ponte Vasco da Gama.
Quanto a veículos, fonte da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel disse que há um agravamento, quer em termos de Imposto Sobre Veículos, quer de Imposto Único de Circulação, prevendo que a fiscalidade fará subir os preços médios em 2,1%, fora o preço base praticado por cada marca. De uma forma geral, quer os veículos movidos a gasolina quer os movidos a diesel vão ter os preços agravados em 2009.
Os CTT actualizam o seu preçário a partir de 1 de Janeiro de 2009, não existindo contudo alterações na maioria dos preços, como é o caso do preço-base do correio nacional até 20 gramas, que se manterá nos 31 cêntimos nas cartas enviadas em regime de avença ou através de máquinas de franquiar.
Nas cartas seladas e franquias obtidas nas máquinas de vendas de selos, os preços aumentam um cêntimo, para 32 cêntimos, enquanto o preço-base do correio normal, entre as 20 e as 50 gramas, desce um cêntimo, passando para 54 cêntimos. Os preços do correio azul não são objecto de qualquer alteração.
Quanto às empresas concessionárias dos sistemas municipais, as tarifas são definidas no momento do estabelecimento da concessão e actualizadas de acordo com as regras constantes do respectivo contrato com aprovação pelo município. As novas tarifas de gás natural para os consumidores domésticos só serão actualizadas em Julho.

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http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354626&idCanal=57

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