16/08/2009

Excesso de concentração de ozono em oito concelhos de Lisboa

O valor de concentração de ozono ultrapassou, na 6ª fª, os 180 icrogramas por metro cúbico (µg/m3) em várias estações de medição da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
A exposição ao ozono afecta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos, alerta a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo 1.
De acordo com a mesma fonte, as concentrações excessivas verificaram-se em nove estações de oito Concelhos: Reboleira (Concelho da Amadora), Fernando Pó (Palmela), Escavadeira (Barreiro), Alverca (Vila Franca de Xira), Laranjeiro (Almada), Camarinha e Arcos (Setúbal), Paio Pires (Seixal) e Chamusca (Chamusca).
Os valores, que se referem a médias horárias, chegaram a atingir os 225 µg/m3 entre as 18h e as 19h na estação de monitorização dos Arcos, em Setúbal, sendo este o valor mais alto verificado. A concentração de ozono ultrapassou ainda o que está estipulado como “limiar de informação ao público para este poluente” em 12 outras situações, nas quais se ficou entre os 181 e os 197 microgramas por metro cúbico.
Para os valores de concentração observados, o ozono pode afectar especialmente grupos da população considerados vulneráveis - crianças, idosos, asmáticos e alérgicos, indivíduos com outras doenças respiratórias ou cardíacas.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo aconselha por isso a que, enquanto a situação se mantiver os grupos mais sensíveis da população que estejam nas zonas de concentração excessiva de ozono, “reduzam ao mínimo a actividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior durante os períodos da tarde” 2.

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