Há o perigo de se perderem espécies agrícolas portuguesas quando as gerações mais antigas de agricultores desaparecerem. O alerta parte da Associação Colher para Semear, que luta por preservar as espécies tradicionais. Em Braga funciona um banco que recolhe o germoplasma das espécies agrícolas e preserva-os para que não se perca esta ‘herança’.
Quem conhece a cenoura-pau, uma variedade desta raiz que em vez da tradicional cor laranja nasce roxa na zona do Algarve e Baixo Alentejo? Ou então milho-cagão, semelhante ao milho normal só que é mais pequeno do que o normal? E rabos? Uma espécie de couve-nabo que era utilizada na zona do planalto transmontano, como prato principal no Natal, substituindo o bacalhau, que dificilmente chegava àquela zona interior do País.
Quem nunca ouviu falar destas espécies, corre o risco de nunca as chegar a ver, pois estas são cada vez mais raras e há quem considere até que estão em perigo de extinção.
“Há variedades de produtos agrícolas que foram esquecidas e outras até banidas. Corre-se o risco de se perderem certas espécies, porque as pessoas que as plantam são pequenos agricultores que já têm idade avançada”, porque “a generalização do uso de sementes híbridas na agricultura contribui para aumentar a falta de variedade e a dependência dos agricultores”.
Foi com o objectivo de preservar as espécies nacionais que foi criado o Banco Português de Germoplasma Vegetal, em 1977. Funciona em Braga e alberga 17 mil populações que representam um número superior a cem espécies de vegetais, que se encontram conservadas em frio, vidro e no campo.
Este assume ainda a responsabilidade de funcionar como Banco Mediterrânico de Milho, com a sua missão de recolher e preservar as células genéticas (o germoplasma) das espécies portuguesas, que podem um dia ser usadas para se recuperar certas variedades que se poderiam perder. Nos últimos anos, o banco também passou a fazer recolha de germoplasma animal.
“É um património que não é passado de geração em geração. Antigamente o isolamento ajudava a manter as espécies locais, pois os agricultores só tinham acesso a estas sementes que iam colhendo e mantendo”.
O problema está no desenvolvimento de espécies híbridas que são vendidas em “lindos pacotes, com promessas de boas colheitas. Hoje cultivam-se as mesmas variedades por todo o mundo, não se adaptando elas a todos os climas e tipos de solo existentes. A consequência é um aumento do consumo de biocidas que vão contribuir para a poluição e para a redução da qualidade alimentar”.
Quem nunca ouviu falar destas espécies, corre o risco de nunca as chegar a ver, pois estas são cada vez mais raras e há quem considere até que estão em perigo de extinção.
“Há variedades de produtos agrícolas que foram esquecidas e outras até banidas. Corre-se o risco de se perderem certas espécies, porque as pessoas que as plantam são pequenos agricultores que já têm idade avançada”, porque “a generalização do uso de sementes híbridas na agricultura contribui para aumentar a falta de variedade e a dependência dos agricultores”.
Foi com o objectivo de preservar as espécies nacionais que foi criado o Banco Português de Germoplasma Vegetal, em 1977. Funciona em Braga e alberga 17 mil populações que representam um número superior a cem espécies de vegetais, que se encontram conservadas em frio, vidro e no campo.
Este assume ainda a responsabilidade de funcionar como Banco Mediterrânico de Milho, com a sua missão de recolher e preservar as células genéticas (o germoplasma) das espécies portuguesas, que podem um dia ser usadas para se recuperar certas variedades que se poderiam perder. Nos últimos anos, o banco também passou a fazer recolha de germoplasma animal.
“É um património que não é passado de geração em geração. Antigamente o isolamento ajudava a manter as espécies locais, pois os agricultores só tinham acesso a estas sementes que iam colhendo e mantendo”.
O problema está no desenvolvimento de espécies híbridas que são vendidas em “lindos pacotes, com promessas de boas colheitas. Hoje cultivam-se as mesmas variedades por todo o mundo, não se adaptando elas a todos os climas e tipos de solo existentes. A consequência é um aumento do consumo de biocidas que vão contribuir para a poluição e para a redução da qualidade alimentar”.
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