A maior parte dos habitantes de Lisboa não quer viver fora da cidade e mesmo quem admite mudar exclui as freguesias da área histórica e continua a preferir a compra ao arrendamento, conclui o inquérito ‘Viver Lisboa’.
Os resultados deste estudo, elaborado pela autarquia em conjunto com uma equipa do Instituto Superior Técnico, reforçam a necessidade de apostar na reabilitação e no mercado de arrendamento, à semelhança do já definido nas medidas propostas no Programa Local de Habitação (PLH) de Lisboa.
Os dados recolhidos no estudo ‘Viver Lisboa’ reforçam os que haviam sido recolhidos pelo inquérito da Marktest em Fevereiro deste ano e que indicavam que quem mora na Área Metropolitana de Lisboa e quer mudar de casa escolheria a capital, apontando a proximidade do local de trabalho como um dos factores mais importantes na escolha da habitação.
De acordo com os dados do ‘Viver Lisboa’, do total de inquiridos residentes em Lisboa, mais de metade (72,9%) manifestaram vontade de continuar a viver na capital.
Os que admitem mudar, querem ficar em Lisboa, mostrando que a cidade ainda é atractiva para viver, e as freguesias mais escolhidas como segundo destino são as da Coroa Norte (Ameixoeira, Carnide, Charneca e Lumiar), seguidas das da área central consolidada (Alvalade, Campo Grande, Nossa Senhora de Fátima, S. João de Brito).
As freguesias da área histórica habitacional são as menos escolhidas (só 13% dos que admitem mudar de casa), o que mostra a pouca atractividade destas áreas da cidade.
Quem quer mudar de casa continua a optar pela compra (76,3%) em detrimento do arrendamento (23,7%) e quanto ao destino a dar à casa quase 40% disse não pretender vender.
O crédito à habitação mostra-se como a opção certa para metade dos que admitem mudar de casa em Lisboa, revelando não só o grau de endividamento das famílias, mas também a possibilidade de mudar para uma casa mais barata.
Quem trabalha em Lisboa mora maioritariamente nos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa Norte, sobretudo em Sintra, Oeiras, Cascais, Amadora, Loures e Odivelas.
Neste grupo, o inquérito concluiu que a maioria dos que trabalham em Lisboa mas moram fora já habitou na capital, mostrando que Lisboa foi a grande fonte de alimentação demográfica da periferia metropolitana.
Do total de inquiridos, mais de metade (55,1%) não têm intenção de mudar de casa e os que admitem a mudança escolhem o concelho de Lisboa como prioritário.
As conclusões reforçam a necessidade da continuidade na aposta na reabilitação urbana, seja aos bairros históricos, dotando-os também de melhores equipamentos, como aos bairros da cidade consolidada, onde já reside a maior parte da população e local de eleição de quem admite mudar-se para Lisboa.
A necessidade de melhorar os equipamentos colectivos, para poderem funcionar também como ‘âncoras’ para potenciais novos residentes, reforçar a intervenção municipal na requalificação do espaço urbano, onde se podem enquadrar eventuais parcerias público-privadas e a dinamização do mercado de arrendamento, com destaque para a urgência da criação de seguros de renda, são outras das conclusões.
O inquérito ‘viver Lisboa’ foi distribuído a moradores e a pessoas que trabalham em Lisboa, mas habitam fora do município.
Os resultados deste estudo, elaborado pela autarquia em conjunto com uma equipa do Instituto Superior Técnico, reforçam a necessidade de apostar na reabilitação e no mercado de arrendamento, à semelhança do já definido nas medidas propostas no Programa Local de Habitação (PLH) de Lisboa.
Os dados recolhidos no estudo ‘Viver Lisboa’ reforçam os que haviam sido recolhidos pelo inquérito da Marktest em Fevereiro deste ano e que indicavam que quem mora na Área Metropolitana de Lisboa e quer mudar de casa escolheria a capital, apontando a proximidade do local de trabalho como um dos factores mais importantes na escolha da habitação.
De acordo com os dados do ‘Viver Lisboa’, do total de inquiridos residentes em Lisboa, mais de metade (72,9%) manifestaram vontade de continuar a viver na capital.
Os que admitem mudar, querem ficar em Lisboa, mostrando que a cidade ainda é atractiva para viver, e as freguesias mais escolhidas como segundo destino são as da Coroa Norte (Ameixoeira, Carnide, Charneca e Lumiar), seguidas das da área central consolidada (Alvalade, Campo Grande, Nossa Senhora de Fátima, S. João de Brito).
As freguesias da área histórica habitacional são as menos escolhidas (só 13% dos que admitem mudar de casa), o que mostra a pouca atractividade destas áreas da cidade.
Quem quer mudar de casa continua a optar pela compra (76,3%) em detrimento do arrendamento (23,7%) e quanto ao destino a dar à casa quase 40% disse não pretender vender.
O crédito à habitação mostra-se como a opção certa para metade dos que admitem mudar de casa em Lisboa, revelando não só o grau de endividamento das famílias, mas também a possibilidade de mudar para uma casa mais barata.
Quem trabalha em Lisboa mora maioritariamente nos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa Norte, sobretudo em Sintra, Oeiras, Cascais, Amadora, Loures e Odivelas.
Neste grupo, o inquérito concluiu que a maioria dos que trabalham em Lisboa mas moram fora já habitou na capital, mostrando que Lisboa foi a grande fonte de alimentação demográfica da periferia metropolitana.
Do total de inquiridos, mais de metade (55,1%) não têm intenção de mudar de casa e os que admitem a mudança escolhem o concelho de Lisboa como prioritário.
As conclusões reforçam a necessidade da continuidade na aposta na reabilitação urbana, seja aos bairros históricos, dotando-os também de melhores equipamentos, como aos bairros da cidade consolidada, onde já reside a maior parte da população e local de eleição de quem admite mudar-se para Lisboa.
A necessidade de melhorar os equipamentos colectivos, para poderem funcionar também como ‘âncoras’ para potenciais novos residentes, reforçar a intervenção municipal na requalificação do espaço urbano, onde se podem enquadrar eventuais parcerias público-privadas e a dinamização do mercado de arrendamento, com destaque para a urgência da criação de seguros de renda, são outras das conclusões.
O inquérito ‘viver Lisboa’ foi distribuído a moradores e a pessoas que trabalham em Lisboa, mas habitam fora do município.
Ver http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396204
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