Depois de oito anos de abandono, processos em tribunal e 14 milhões de euros de investimento, a Marina do Parque das Nações volta a acolher a actividade náutica a partir de hoje, sábado, com a realização de uma regata.
Inaugurada no âmbito da Expo'98, a Marina começou a revelar deficiências na infra-estrutura, devido à ondulação do rio e assoreamento mas os problemas agravaram-se ainda mais com o incumprimento da empresa responsável pela gestão deste equipamento, a sociedade Marina Expo.
Inaugurada no âmbito da Expo'98, a Marina começou a revelar deficiências na infra-estrutura, devido à ondulação do rio e assoreamento mas os problemas agravaram-se ainda mais com o incumprimento da empresa responsável pela gestão deste equipamento, a sociedade Marina Expo.
Para o presidente da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações (ANMPN) ficara “assente que a marina seria reaberta com o objectivo de promover o Estuário do Tejo”. A marina foi “construída com uma infra-estrutura simples para cumprir prazos”, mas “só em 2003, depois de o processo ser levado ao Tribunal Comercial [a concessionária do espaço havia contraído uma dívida superior a 22 milhões de euros], e com novos credores [BBVA, BCP e Parque Expo], se decidiu recuperar a Marina, fazendo um estudo de fundo para o espaço no ano seguinte”.
O representante da ANMPN recorda que, com o novo estudo, foi “adoptado um sistema para evitar o assoreamento na zona, um novo sistema de comportas, e construiu-se um anteporto para que os barcos possam esperar enquanto as comportas abrem”.
O encerramento do sistema de comportas durante a noite e em dias de mau tempo foi outra das soluções encontradas para garantir a qualidade da Marina e a redução dos níveis de sedimentos nas bacias.
Paulo Andrade considera que os oito anos em que a marina esteve encerrada foram "prejudiciais para o turismo a norte da Ponte Vasco da Gama, da zona de Alhandra, Vila Franca de Xira e da Palhota [aldeia avieira do Cartaxo]", onde existem "vistas que ninguém conhece e um grande potencial náutico por desenvolver".
O director da ANMPN sublinhou que "no Parque das Nações passam todos os anos 22 milhões de pessoas por ano" e que a náutica naquela zona "tem uma grande visibilidade".
Pesca desportiva, aluguer de embarcações, escola de vela, remo e jetski, agências de viagem, rent-a-car e charters de cruzeiro são algumas das actividades e serviços que vão ser disponibilizadas na marina. “Foi isso que queremos voltar a ter e foi isso que motivou a nossa luta durante estes anos”. O projecto arranca com a realização de uma Regata entre a Moita e Lisboa, com a reabertura de cerca de 150 lugares de amarração na bacia sul da marina.
A bacia norte, que terá capacidade para mais 300 lugares de amarração, “só arranca quando se justificar” e transformará a Marina do Parque das Nações “na segunda maior do país”. A reabertura da Marina prevê ainda a criação, em 2010, de um cais de eventos, de uma área comercial com 5.000 metros quadrados e de um clube náutico.
O representante da ANMPN recorda que, com o novo estudo, foi “adoptado um sistema para evitar o assoreamento na zona, um novo sistema de comportas, e construiu-se um anteporto para que os barcos possam esperar enquanto as comportas abrem”.
O encerramento do sistema de comportas durante a noite e em dias de mau tempo foi outra das soluções encontradas para garantir a qualidade da Marina e a redução dos níveis de sedimentos nas bacias.
Paulo Andrade considera que os oito anos em que a marina esteve encerrada foram "prejudiciais para o turismo a norte da Ponte Vasco da Gama, da zona de Alhandra, Vila Franca de Xira e da Palhota [aldeia avieira do Cartaxo]", onde existem "vistas que ninguém conhece e um grande potencial náutico por desenvolver".
O director da ANMPN sublinhou que "no Parque das Nações passam todos os anos 22 milhões de pessoas por ano" e que a náutica naquela zona "tem uma grande visibilidade".
Pesca desportiva, aluguer de embarcações, escola de vela, remo e jetski, agências de viagem, rent-a-car e charters de cruzeiro são algumas das actividades e serviços que vão ser disponibilizadas na marina. “Foi isso que queremos voltar a ter e foi isso que motivou a nossa luta durante estes anos”. O projecto arranca com a realização de uma Regata entre a Moita e Lisboa, com a reabertura de cerca de 150 lugares de amarração na bacia sul da marina.
A bacia norte, que terá capacidade para mais 300 lugares de amarração, “só arranca quando se justificar” e transformará a Marina do Parque das Nações “na segunda maior do país”. A reabertura da Marina prevê ainda a criação, em 2010, de um cais de eventos, de uma área comercial com 5.000 metros quadrados e de um clube náutico.
Ver Lusa doc. nº 10005881, 14/08/2009 - 10:15
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