Enquanto o mundo negoceia um plano de acção mundial contra as alterações climáticas, os cientistas trabalham para perceber melhor o fenómeno. Uma equipa de investigadores de três países divulgou que um aumento de 1ºC vai aumentar em mais de metade o CO2 emitido pelas turfeiras nas regiões nórdicas.
No estudo publicado na revista ‘Nature’, a equipa de cientistas holandeses, suecos e britânicos mostrou que “um aumento de 1ºC vai acelerar a respiração de todo aquele ecossistema [as turfeiras] em média em 60 por cento na Primavera e 52 por cento no Verão. Este efeito durará, pelo menos, oito anos”.
Os cientistas estimam que durante as próximas décadas, o aumento de 1ºC levará as turfeiras boreais a emitir anualmente entre 38 e cem milhões de toneladas de CO2. Ora, a meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no conjunto da União Europeia é de 92 milhões de toneladas por ano, lembram os investigadores.
E, ao contrário daquilo que acontece em outros biótopos da zona boreal, a libertação suplementar do CO2 no caso das turfeiras será pouco compensada por uma produção suplementar de vegetação capaz de absorver uma parte do gás carbónico.
Até ao final do século, as temperaturas médias do planeta terão aumentado entre 1,8 e 4ºC, em relação ao período 1980-1999, estima o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês).
O CO2 retido pelas turfeiras das regiões nórdicas representa apenas uma parte do CO2 armazenado nos solos gelados e que, com as alterações climáticas, se arrisca a ser libertado para a atmosfera.
Um outro estudo, publicado no início do mês na revista ‘Global Biochemical Cycles’, reviu em alta a quantidade de carbono armazenado nas regiões do Árctico e boreais. “A nova estimativa ultrapassa as 1.500 mil milhões de toneladas de carbono gelado, ou seja, o dobro da quantidade de carbono contido na atmosfera”, segundo este estudo.
No estudo publicado na revista ‘Nature’, a equipa de cientistas holandeses, suecos e britânicos mostrou que “um aumento de 1ºC vai acelerar a respiração de todo aquele ecossistema [as turfeiras] em média em 60 por cento na Primavera e 52 por cento no Verão. Este efeito durará, pelo menos, oito anos”.
Os cientistas estimam que durante as próximas décadas, o aumento de 1ºC levará as turfeiras boreais a emitir anualmente entre 38 e cem milhões de toneladas de CO2. Ora, a meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no conjunto da União Europeia é de 92 milhões de toneladas por ano, lembram os investigadores.
E, ao contrário daquilo que acontece em outros biótopos da zona boreal, a libertação suplementar do CO2 no caso das turfeiras será pouco compensada por uma produção suplementar de vegetação capaz de absorver uma parte do gás carbónico.
Até ao final do século, as temperaturas médias do planeta terão aumentado entre 1,8 e 4ºC, em relação ao período 1980-1999, estima o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês).
O CO2 retido pelas turfeiras das regiões nórdicas representa apenas uma parte do CO2 armazenado nos solos gelados e que, com as alterações climáticas, se arrisca a ser libertado para a atmosfera.
Um outro estudo, publicado no início do mês na revista ‘Global Biochemical Cycles’, reviu em alta a quantidade de carbono armazenado nas regiões do Árctico e boreais. “A nova estimativa ultrapassa as 1.500 mil milhões de toneladas de carbono gelado, ou seja, o dobro da quantidade de carbono contido na atmosfera”, segundo este estudo.
Ver http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393772
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