O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta semana um relatório que recomenda aos países da UE medidas para poupar água, pois nos últimos 30 anos o impacto económico total da seca a nível comunitário atingiu os 100 milhões de euros
O problema a que o PE tenta responder foi diagnosticado pela Agência Europeia do Ambiente, em 2007. Segundo esta agência, “um terço dos Europeus vive já em zonas com problemas de falta de água, onde a procura excede a oferta”. Além disso, “o custo da seca nos últimos 30 anos atingiu quase os 100 mil milhões de euros e a seca de 2003, por si só, teve um custo de 8,7 mil milhões de euros para a economia da UE”.
O relatório da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar da UE sobre “como enfrentar o desafio da escassez de água e das secas na União Europeia” acentua que 40% da água utilizada na UE poderia ser poupada.
No documento aprovado no PE, os deputados consideram que “há três grandes desafios a que a UE deve responder: o consumo de água excessivo, insustentável e ineficiente e o desperdício de água associado; a falta de sensibilização para o problema; e a ausência de uma abordagem integrada do problema da água”. E é sublinhado o facto de na UE, quase 20% da água se perde devido à falta de eficiência hídrica.
Face a estes desafios, o PE faz um conjunto de recomendações, dirigidas aos Estados membros, e insiste em que a atribuição de fundos para infra-estruturas esteja “orientada para as acções de melhoria da gestão e do abastecimento de água de qualidade em função das necessidades existentes”.
Os deputados europeus recomendam também que, no âmbito da revisão das prioridades do orçamento comunitário, se dê uma “maior importância às medidas ambientais e, em especial, às políticas que visam combater os efeitos das alterações climáticas, que incluem a seca e a escassez da água, garantindo a disponibilidade dos recursos suplementares necessários”.
O documento realça ainda o facto de a produção de biocombustíveis originar um aumento da procura de quantidades significativas de água. Os deputados sublinham “a necessidade de se acompanhar de perto o impacto da utilização de biocombustíveis e de se reverem regularmente as políticas nacionais e da UE em matéria de biocombustíveis”.
As campanhas de sensibilização para a poupança de água são outro ponto considerado. Os deputados lançam mesmo um desafio à Comissão e às regiões e cidades dos Estados-Membros no sentido de “incentivarem o desenvolvimento de uma cultura de poupança de água em toda a UE, promovendo as bacias de águas pluviais e lançando campanhas” que incluam “programas educativos adequados”.
O problema a que o PE tenta responder foi diagnosticado pela Agência Europeia do Ambiente, em 2007. Segundo esta agência, “um terço dos Europeus vive já em zonas com problemas de falta de água, onde a procura excede a oferta”. Além disso, “o custo da seca nos últimos 30 anos atingiu quase os 100 mil milhões de euros e a seca de 2003, por si só, teve um custo de 8,7 mil milhões de euros para a economia da UE”.
O relatório da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar da UE sobre “como enfrentar o desafio da escassez de água e das secas na União Europeia” acentua que 40% da água utilizada na UE poderia ser poupada.
No documento aprovado no PE, os deputados consideram que “há três grandes desafios a que a UE deve responder: o consumo de água excessivo, insustentável e ineficiente e o desperdício de água associado; a falta de sensibilização para o problema; e a ausência de uma abordagem integrada do problema da água”. E é sublinhado o facto de na UE, quase 20% da água se perde devido à falta de eficiência hídrica.
Face a estes desafios, o PE faz um conjunto de recomendações, dirigidas aos Estados membros, e insiste em que a atribuição de fundos para infra-estruturas esteja “orientada para as acções de melhoria da gestão e do abastecimento de água de qualidade em função das necessidades existentes”.
Os deputados europeus recomendam também que, no âmbito da revisão das prioridades do orçamento comunitário, se dê uma “maior importância às medidas ambientais e, em especial, às políticas que visam combater os efeitos das alterações climáticas, que incluem a seca e a escassez da água, garantindo a disponibilidade dos recursos suplementares necessários”.
O documento realça ainda o facto de a produção de biocombustíveis originar um aumento da procura de quantidades significativas de água. Os deputados sublinham “a necessidade de se acompanhar de perto o impacto da utilização de biocombustíveis e de se reverem regularmente as políticas nacionais e da UE em matéria de biocombustíveis”.
As campanhas de sensibilização para a poupança de água são outro ponto considerado. Os deputados lançam mesmo um desafio à Comissão e às regiões e cidades dos Estados-Membros no sentido de “incentivarem o desenvolvimento de uma cultura de poupança de água em toda a UE, promovendo as bacias de águas pluviais e lançando campanhas” que incluam “programas educativos adequados”.
Ver http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=112510
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