Quase 80 mil pessoas subscreveram a petição contra a inclusão do Hospital Dona Estefânia no futuro Todos os Santos, em Lisboa. Os subscritores garantem que “as crianças perdem” com a integração. O grande objectivo dos subscritores do documento, que será esta 5ª fª entregue ao Presidente da República, é o mesmo que levou a rainha Dona Estefânia a oferecer o seu dote de casamento para a construção de uma enfermaria: o atendimento exclusivo de crianças.
A rainha - cujo nome foi dado ao hospital em forma de homenagem - insurgiu-se na altura (século XIX) contra o atendimento de crianças e adultos na mesma enfermaria (Hospital São José). Do dote da rainha nasceu o maior hospital pediátrico em Portugal, inaugurado a 17 de Julho de 1877, e que o Governo prevê integrar no futuro Hospital de Todos os Santos.
A medida gerou uma onda de protestos, concretizados neste abaixo-assinado, subscrito por 76.587 pessoas. A plataforma de profissionais ligados ao hospital, defende a existência, em Lisboa, de “um hospital pediátrico, conceptualmente e tecnologicamente moderno, orientado para os superiores interesses da criança e do adolescente, incluindo a assistência, o ensino e a investigação”.
Os elementos da plataforma defendem “uma verdadeira autonomia técnica, administrativa e financeira” para este novo hospital pediátrico, embora reconheçam a importância de “relações privilegiadas com outras estruturas diferenciadas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de que será exemplo o futuro Hospital de Todos os Santos”.
O que acontece “em todas as capitais de países ditos desenvolvidos” e que “é a tendência” é um hospital autónomo, pois a partilha por crianças e adultos de serviços comuns, como a unidade de queimados, de fisioterapia ou os cuidados intensivos, como está previsto no projecto, “é muito traumático para uma criança estar ao lado de um adulto em estado muito grave, ao ponto de estar internado nos cuidados intensivos”. Por outro lado, um hospital pediátrico proporciona “todo um ambiente ligado à criança” que “não é possível encontrar num hospital de adultos ou mesmo partilhado”.
A plataforma defende ainda uma gestão individual da instituição e não uma partilhada, como está previsto e até já acontece actualmente, já que o Hospital Dona Estefânia pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central (hospitais São José, Capuchos, Desterro), pois a partilha de alguns serviços não traz vantagens para as crianças 1.
Recorda-se que “Os Verdes” apresentaram e fizeram aprovar, na sessão da AML de 17 de Junho de 2008, uma Recomendação sobre o “Hospital Pediátrico de Lisboa” D. Estefânia, a qual foi aprovada com abstenção do PS e PSD 2.
A rainha - cujo nome foi dado ao hospital em forma de homenagem - insurgiu-se na altura (século XIX) contra o atendimento de crianças e adultos na mesma enfermaria (Hospital São José). Do dote da rainha nasceu o maior hospital pediátrico em Portugal, inaugurado a 17 de Julho de 1877, e que o Governo prevê integrar no futuro Hospital de Todos os Santos.
A medida gerou uma onda de protestos, concretizados neste abaixo-assinado, subscrito por 76.587 pessoas. A plataforma de profissionais ligados ao hospital, defende a existência, em Lisboa, de “um hospital pediátrico, conceptualmente e tecnologicamente moderno, orientado para os superiores interesses da criança e do adolescente, incluindo a assistência, o ensino e a investigação”.
Os elementos da plataforma defendem “uma verdadeira autonomia técnica, administrativa e financeira” para este novo hospital pediátrico, embora reconheçam a importância de “relações privilegiadas com outras estruturas diferenciadas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de que será exemplo o futuro Hospital de Todos os Santos”.
O que acontece “em todas as capitais de países ditos desenvolvidos” e que “é a tendência” é um hospital autónomo, pois a partilha por crianças e adultos de serviços comuns, como a unidade de queimados, de fisioterapia ou os cuidados intensivos, como está previsto no projecto, “é muito traumático para uma criança estar ao lado de um adulto em estado muito grave, ao ponto de estar internado nos cuidados intensivos”. Por outro lado, um hospital pediátrico proporciona “todo um ambiente ligado à criança” que “não é possível encontrar num hospital de adultos ou mesmo partilhado”.
A plataforma defende ainda uma gestão individual da instituição e não uma partilhada, como está previsto e até já acontece actualmente, já que o Hospital Dona Estefânia pertence ao Centro Hospitalar de Lisboa Central (hospitais São José, Capuchos, Desterro), pois a partilha de alguns serviços não traz vantagens para as crianças 1.
Recorda-se que “Os Verdes” apresentaram e fizeram aprovar, na sessão da AML de 17 de Junho de 2008, uma Recomendação sobre o “Hospital Pediátrico de Lisboa” D. Estefânia, a qual foi aprovada com abstenção do PS e PSD 2.
1. Ver Lusa doc. nº 8838504, 01/10/2008 - 13:42 e também http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1020567
2. Ver http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=179&Itemid=36
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