14/10/2008

Segurança no transporte de crianças

Na Europa, dois em cada três acidentes acontecem dentro das cidades e é nas pequenas deslocações que muitas vezes a segurança dos mais pequenos é comprometida. No entanto, a mentalidade dos portugueses parece estar a mudar, pois parecem finalmente preocupar-se com a questão.
Pouco teriam feito os agentes da PSP destacados na 2ª fª para sensibilizar os automobilistas para a segurança rodoviária das crianças se não tivessem aproveitado a manhã para verificar outras irregularidades.
Durante a semana, a confusão em frente a escolas e colégios começa pouco antes das oito da manhã, com pais apressados a transportarem os filhos ainda ensonados. Ali, são raros os que não levam cinto de segurança ou não estão sentados nas cadeirinhas apropriadas. Por isso, durante toda a manhã de operações da PSP, entre as 7h30 e as 10h, quase não houve chamadas de atenção para aquelas falhas de segurança.
Mas durante o Dia Europeu da Prevenção Rodoviária, a operação de fiscalização realizou-se em simultâneo em todo o País, tendo todos os agentes defendido que “os portugueses estão mais sensibilizados” para a questão e que “são raras as situações em que as crianças não têm cinto ou cadeirinha”.
Aproveitando a data, a Associação Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) apelou a uma redução de 21 para 5% da taxa de IVA sobre o preço das cadeirinhas usadas para o transporte de crianças. “É inaceitável que um sistema que pode salvar vidas e que é obrigatório por lei, ainda esteja sujeito a uma taxa de IVA elevada e que não seja considerado como uma despesa de Saúde”, realçou a presidente da APSI 1.
Recorda-se que o transporte colectivo de crianças em Portugal foi uma das longas bandeiras parlamentares do Partido Ecologista “Os Verdes2.

1. Ver
www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=4&id=106876&sdata=2008-10-14
2. Ver, por ex., www.fersap.pt/fersap/modules.php?name=News&file=article&sid=282

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