Ainda é pior do que se pensava. Os estudos científicos mais recentes comprovam que o Árctico poderá ter em breve Verões com total ausência de gelo. A subida da temperatura do ar na região está a acelerar.
Os cientistas descobriram a primeira prova inequívoca de que o Árctico está a aquecer a um ritmo mais rápido do que o resto do mundo, pelo menos uma década mais rápida do que o anteriormente previsto.
De acordo com um jornal britânico, os investigadores sobre mudanças climatéricas descobriram que as temperaturas do ar na região estão mais altas do que o valor normal esperado para o Outono, devido ao aumento do degelo durante o Verão árctico, que acumulou calor no oceano. O fenómeno, conhecido como ‘amplificação árctica’, não era esperado, pelo menos, nos próximos 10 a 15 anos, o que poderá querer indicar que o Árctico deverá viver, em breve, verões inteiros com total ausência de gelo.
Esta região do planeta é considerada uma das mais sensíveis em termos de mudanças climáticas e a sua passagem para outro estádio climatérico terá impacto directo noutras regiões do hemisfério norte, assim como alguns efeitos indirectos em todo o mundo.
Apesar dos investigadores terem apontado para uma perda catastrófica de gelo no oceano durante os meses de Verão, nos últimos 20 anos, não tinham detectado até hoje qual a temperatura ligada à emissão de gases que provocam o efeito de estufa.
Contudo, no estudo que ontem foi apresentado no encontro anual do American Geophysical Union, em São Francisco, os cientistas demonstraram que a ‘amplificação árctica’, que tem estado relativamente controlada nos últimos cinco anos, irá intensificar-se no futuro.
Programas informáticos relativos ao clima global sugeriram, durante vários anos, que o Árctico aqueceria a um ritmo mais rápido do que o resto do mundo, devido ao fenómeno da ‘amplificação’, mas muitos cientistas acreditavam que este efeito só seria mensurável nas próximas décadas. Um outro estudo conclui que este efeito está também a resultar num aumento assinalável das temperaturas do ar à superfície na região árctica, durante o Outono, quando o gelo regressa ao oceano, depois do degelo do Verão.
O oceano Árctico terá aquecido mais do que habitualmente, uma vez que o calor do sol foi absorvido com maior facilidade pelas áreas aquáticas que estão na penumbra, em comparação com a restante superfície gelada e altamente reflectiva desta região.
Os cientistas descobriram a primeira prova inequívoca de que o Árctico está a aquecer a um ritmo mais rápido do que o resto do mundo, pelo menos uma década mais rápida do que o anteriormente previsto.
De acordo com um jornal britânico, os investigadores sobre mudanças climatéricas descobriram que as temperaturas do ar na região estão mais altas do que o valor normal esperado para o Outono, devido ao aumento do degelo durante o Verão árctico, que acumulou calor no oceano. O fenómeno, conhecido como ‘amplificação árctica’, não era esperado, pelo menos, nos próximos 10 a 15 anos, o que poderá querer indicar que o Árctico deverá viver, em breve, verões inteiros com total ausência de gelo.
Esta região do planeta é considerada uma das mais sensíveis em termos de mudanças climáticas e a sua passagem para outro estádio climatérico terá impacto directo noutras regiões do hemisfério norte, assim como alguns efeitos indirectos em todo o mundo.
Apesar dos investigadores terem apontado para uma perda catastrófica de gelo no oceano durante os meses de Verão, nos últimos 20 anos, não tinham detectado até hoje qual a temperatura ligada à emissão de gases que provocam o efeito de estufa.
Contudo, no estudo que ontem foi apresentado no encontro anual do American Geophysical Union, em São Francisco, os cientistas demonstraram que a ‘amplificação árctica’, que tem estado relativamente controlada nos últimos cinco anos, irá intensificar-se no futuro.
Programas informáticos relativos ao clima global sugeriram, durante vários anos, que o Árctico aqueceria a um ritmo mais rápido do que o resto do mundo, devido ao fenómeno da ‘amplificação’, mas muitos cientistas acreditavam que este efeito só seria mensurável nas próximas décadas. Um outro estudo conclui que este efeito está também a resultar num aumento assinalável das temperaturas do ar à superfície na região árctica, durante o Outono, quando o gelo regressa ao oceano, depois do degelo do Verão.
O oceano Árctico terá aquecido mais do que habitualmente, uma vez que o calor do sol foi absorvido com maior facilidade pelas áreas aquáticas que estão na penumbra, em comparação com a restante superfície gelada e altamente reflectiva desta região.
Ver http://dn.sapo.pt/2008/12/17/ciencia/degelo_arctico_e_irreversivel.html
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