O novo conceito de circulação para a Frente Tejo, entre Santa Apolónia e o Cais do Sodré, “só vai trazer mais problemas à Baixa” e está fundamentado num estudo de tráfego sobredimensionado.
A análise que um especialista em transportes e mobilidade catedrático do Instituto Superior Técnico (IST) faz à proposta que o presidente da CML e o vereador do Urbanismo apresentaram para ser submetida à discussão pública é, por isso, negativa. “Parece que não colheram ensinamentos com a experiência do corte do trânsito ao fim-de-semana que se tem revelado um caos”.
O documento subscrito pelos dois responsáveis defende a proibição da circulação no Terreiro do Paço, junto ao rio, e apenas admite o tráfego nas laterais daquela praça aos transportes colectivos. Em alternativa, defende-se a circulação pelas ruas do Arsenal e da Alfândega, paralelas ao eixo actualmente utilizado.
Estas linhas de força eram, aliás, as que já constavam do Estudo de Acessibilidade e Transportes da Baixa Pombalina, que fazia parte integrante do ‘Relatório Baixa-Chiado - proposta de revitalização’, de Setembro de 2006.
Contudo, para o professor do IST este estudo não reflecte a realidade em matéria de mobilidade nesta zona, pois “o tráfego de atravessamento nesta área não representa 70% do total dos carros que ali circulam”. No seu entender, a área em estudo, e que deve ser tida em linha de conta, é a que está definida pelas deslocações que se fazem de ocidente para oriente, delimitadas pelas colinas da Baixa”. Desta forma, o tráfego de atravessamento reduzir-se, substancialmente, até aos 30 ou 40 %.
Assim sendo, esta proposta parece revestir-se, acima de tudo, de um cariz “meramente ideológico, que é o de se tomarem decisões independentemente das consequências que elas possam vir a ter para a vivência local ou para mobilidade da cidade”.
A análise que um especialista em transportes e mobilidade catedrático do Instituto Superior Técnico (IST) faz à proposta que o presidente da CML e o vereador do Urbanismo apresentaram para ser submetida à discussão pública é, por isso, negativa. “Parece que não colheram ensinamentos com a experiência do corte do trânsito ao fim-de-semana que se tem revelado um caos”.
O documento subscrito pelos dois responsáveis defende a proibição da circulação no Terreiro do Paço, junto ao rio, e apenas admite o tráfego nas laterais daquela praça aos transportes colectivos. Em alternativa, defende-se a circulação pelas ruas do Arsenal e da Alfândega, paralelas ao eixo actualmente utilizado.
Estas linhas de força eram, aliás, as que já constavam do Estudo de Acessibilidade e Transportes da Baixa Pombalina, que fazia parte integrante do ‘Relatório Baixa-Chiado - proposta de revitalização’, de Setembro de 2006.
Contudo, para o professor do IST este estudo não reflecte a realidade em matéria de mobilidade nesta zona, pois “o tráfego de atravessamento nesta área não representa 70% do total dos carros que ali circulam”. No seu entender, a área em estudo, e que deve ser tida em linha de conta, é a que está definida pelas deslocações que se fazem de ocidente para oriente, delimitadas pelas colinas da Baixa”. Desta forma, o tráfego de atravessamento reduzir-se, substancialmente, até aos 30 ou 40 %.
Assim sendo, esta proposta parece revestir-se, acima de tudo, de um cariz “meramente ideológico, que é o de se tomarem decisões independentemente das consequências que elas possam vir a ter para a vivência local ou para mobilidade da cidade”.
Ver http://dn.sapo.pt/2008/12/17/cidades/tecnico_anteve_problemas_alteracao_c.html
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