28/12/2008

População portuguesa faz pouca reciclagem

No Natal torna-se “evidente” que há uma “larga margem” da população portuguesa que ainda não faz reciclagem, alertou na 5ª fª a associação ambientalista Quercus, referindo-se ao lixo doméstico produzido durante os dias 24 e 25 de Dezembro.
“Muitas vezes nos são apresentadas razões que têm fundamento, de não terem equipamentos próximos e de não poderem facilmente proceder a essa separação selectiva, mas em muitos outros casos que nós conhecemos dá bem para perceber que há ainda muitas pessoas que não colaboram mesmo quando os equipamentos estão disponíveis”.
Mas, no entender da Associação de conservação da natureza, o lixo que nesta altura do ano se acumula junto dos Ecopontos ou junto dos caixotes do lixo comuns mostra que “há ainda muito a fazer em termos de as pessoas perceberem que têm de desempenhar esse papel e que é também o seu dever enquanto cidadãos porque também estão a tratar do seu próprio futuro e do futuro dos seus filhos”.
Num breve passeio pela cidade de Lisboa, facilmente se encontram Ecopontos rodeados de sacos com lixo orgânico, prova que o lixo não foi devidamente separado em casa. Para no futuro se evitar situações semelhantes, a Quercus deixa alguns conselhos.
“No pós-Natal, aquilo que podemos aconselhar, para as pessoas que ainda não colocaram os resíduos fora de casa, nos contentores, sejam eles para reciclar, sejam eles para irem para os aterros, o ideal é informarem-se sobre quais são os horários em que podem colocar estes resíduos fora”, porque a recolha “depende muito de município para município e normalmente, nesta época, a recolha não é tão frequente quanto fora da época de Natal, e é importante as pessoas terem noção do horário para poderem colaborar e só colocarem os resíduos, principalmente os resíduos orgânicos, que podem criar cheiros, só colocarem dentro daquele horário”.
Por outro lado, no que diz respeito aos embrulhos de Natal, Susana Fonseca deixa um outro conselho ecológico: “cada vez é mais frequente aparecerem sacos interessantes que nós podemos guardar e se nós tivermos cuidado a desembrulhar, neste momento temos a possibilidade de guardar para o próximo ano e já não termos de estar a gastar dinheiro ou a gastar recursos naturais, mesmo que esse papel e essas fitas nos sejam cedidas gratuitamente”.

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