Somos campeões mundiais em extensão e crescimento da rede de auto-estradas desde 1990. Mesmo sem as novas concessões, Portugal já está entre os países que mais investiram e que têm maior número de km por habitante e área. Mas os dados da União Europeia e OCDE mostram que se investe pouco em manutenção.
Todos os estudos e comparações o mostram - Portugal tem uma das maiores redes de auto-estradas da União Europa a 15, ao nível de quilómetros por habitante e por área. Esta realidade, apresentada num recente estudo de tráfego feito pela TIS a pedido da Brisa, será mais expressiva em 2010 quando estiver concluído o novo pacote de concessões rodoviárias.
O país tem hoje uma rede de 2.860 quilómetros de auto-estradas, das quais cerca de metade são pagos. Com o plano em curso de novas concessões, a rede irá crescer cerca de 50%, o correspondente a mais 1.400 quilómetros de vias com perfil de auto-estrada. O pacote de 10 novas concessões, num total de 2.400 quilómetros, tem sido contestado, pela dimensão, mas também pelos custos.
Para o presidente da TIS, é difícil explicar como é que um país com problemas em tantos sectores tem necessidade de construir tantas auto-estradas. O especialista em transportes lembra que há outras soluções de mobilidade mais baratas como as adoptadas em Espanha, onde as autovias, com menores exigências em termos de construção e traçado, coexistem com as autopistas.
Mais significativos são os indicadores que relacionam a extensão da rede com a capacidade económica, onde Portugal é o segundo país com mais quilómetros (8,3 km) por mil milhões de dólares de PIB, apenas ultrapassado pelo Canadá.
Com estes dados poder-se-ia concluir que Portugal tem uma grande rede viária, mas a verdade é precisamente o contrário, já que faltam investimentos na conservação das que temos. Se Portugal foi o quarto país que mais investiu em novas vias (1985 milhões de euros), já nos gastos com manutenção, caiu para 10.º lugar, com 177 milhões de euros.
Todos os estudos e comparações o mostram - Portugal tem uma das maiores redes de auto-estradas da União Europa a 15, ao nível de quilómetros por habitante e por área. Esta realidade, apresentada num recente estudo de tráfego feito pela TIS a pedido da Brisa, será mais expressiva em 2010 quando estiver concluído o novo pacote de concessões rodoviárias.
O país tem hoje uma rede de 2.860 quilómetros de auto-estradas, das quais cerca de metade são pagos. Com o plano em curso de novas concessões, a rede irá crescer cerca de 50%, o correspondente a mais 1.400 quilómetros de vias com perfil de auto-estrada. O pacote de 10 novas concessões, num total de 2.400 quilómetros, tem sido contestado, pela dimensão, mas também pelos custos.
Para o presidente da TIS, é difícil explicar como é que um país com problemas em tantos sectores tem necessidade de construir tantas auto-estradas. O especialista em transportes lembra que há outras soluções de mobilidade mais baratas como as adoptadas em Espanha, onde as autovias, com menores exigências em termos de construção e traçado, coexistem com as autopistas.
Mais significativos são os indicadores que relacionam a extensão da rede com a capacidade económica, onde Portugal é o segundo país com mais quilómetros (8,3 km) por mil milhões de dólares de PIB, apenas ultrapassado pelo Canadá.
Com estes dados poder-se-ia concluir que Portugal tem uma grande rede viária, mas a verdade é precisamente o contrário, já que faltam investimentos na conservação das que temos. Se Portugal foi o quarto país que mais investiu em novas vias (1985 milhões de euros), já nos gastos com manutenção, caiu para 10.º lugar, com 177 milhões de euros.
Ver http://dn.sapo.pt/2008/11/30/economia/portugal_e_paises_mais_autoestradas_.html
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