Ele é o símbolo de uma profissão agora rara: polícia sinaleiro. Regula o trânsito, mas também apoia as crianças e os idosos da zona. Porém, quis aprender mais e foi para a universidade. E tornou-se no primeiro polícia sinaleiro a tirar um curso superior.
Mantêm-se um ícone da cidade, uma memória de outros tempos (tem 46 anos), que o progresso tem vindo a apagar de forma luminosa, com semáforos. Destaca que agora “somos poucos nesta função”, pois o corpo de polícias sinaleiros, criado em 1927 e chegou a ter 270 efectivos, hoje tem apenas 2 agentes.
Ainda ‘dança’ na peanha (pequeno pedestal no meio do cruzamento), gesticulando indicações, qual maestro, para os milhares de ‘actores’ que todos os dias atravessam o ‘teatro da vida’ que é o cruzamento das Ruas de São Mamede e Escola Politécnica, bem no centro da capital.
Crianças no caminho da escola, idosos às compras do almoço, ricos e pobres com destinos vários e ainda, claro, magotes de veículos que desesperam por chegar ao Largo do Rato ou, em sentido contrário, ao Príncipe Real. Ele é um dos dois últimos polícias-sinaleiro ainda activos.
Considera-se um ‘polícia de proximidade’, apesar de tal conceito estar mais associado a programas específicos como a "Escola Segura". E decidiu, agora, fazer uma licenciatura em Políticas Sociais, na Universidade Aberta, logo ali ao lado do sítio onde todos os dias abre os braços ao trânsito, desde 1995.
Diz que a escolha não foi inocente, pois resulta do forte contacto social que mantém com a população local, não só a que mora por ali, mas também porque, por razões de trabalho, frequenta o Largo de São Mamede e onde as ruas que ali se cruzam. “O polícia sinaleiro é uma figura carismática, recorrem a nós pelas mais variadas razões”, resumiu o agente.
Mantêm-se um ícone da cidade, uma memória de outros tempos (tem 46 anos), que o progresso tem vindo a apagar de forma luminosa, com semáforos. Destaca que agora “somos poucos nesta função”, pois o corpo de polícias sinaleiros, criado em 1927 e chegou a ter 270 efectivos, hoje tem apenas 2 agentes.
Ainda ‘dança’ na peanha (pequeno pedestal no meio do cruzamento), gesticulando indicações, qual maestro, para os milhares de ‘actores’ que todos os dias atravessam o ‘teatro da vida’ que é o cruzamento das Ruas de São Mamede e Escola Politécnica, bem no centro da capital.
Crianças no caminho da escola, idosos às compras do almoço, ricos e pobres com destinos vários e ainda, claro, magotes de veículos que desesperam por chegar ao Largo do Rato ou, em sentido contrário, ao Príncipe Real. Ele é um dos dois últimos polícias-sinaleiro ainda activos.
Considera-se um ‘polícia de proximidade’, apesar de tal conceito estar mais associado a programas específicos como a "Escola Segura". E decidiu, agora, fazer uma licenciatura em Políticas Sociais, na Universidade Aberta, logo ali ao lado do sítio onde todos os dias abre os braços ao trânsito, desde 1995.
Diz que a escolha não foi inocente, pois resulta do forte contacto social que mantém com a população local, não só a que mora por ali, mas também porque, por razões de trabalho, frequenta o Largo de São Mamede e onde as ruas que ali se cruzam. “O polícia sinaleiro é uma figura carismática, recorrem a nós pelas mais variadas razões”, resumiu o agente.
Figura que constituía um símbolo de uma mais efectiva segurança rodoviária na capital.
Ver http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Lisboa&Concelho=Lisboa&Option=Interior&content_id=1061065
Sem comentários:
Enviar um comentário