Na frente ribeirinha de Lisboa, os esgotos estarão a correr para o Tejo sem qualquer tipo de tratamento. Significa isto que quer Ministérios e comércio, como bares, restaurantes e discotecas construídos sob a jurisdição da Administração do Porto de Lisboa, estarão a fazer descargas directas para o rio 1.
Anuncia-se agora que os esgotos de cerca de 100 mil habitantes de Lisboa vão deixar de ser despejados no rio Tejo sem qualquer tratamento, mas… apenas no final do primeiro trimestre de 2010.
Para tal, o presidente da comissão executiva da Simtejo afirma que a empresa vai avançar com quatro obras, entre Alfama e Alcântara, até Maio do próximo ano, para acabar com os despejos de águas poluídas no rio, graças a um investimento de mais de 100 milhões de euros que inclui as obras de beneficiação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara.
Anuncia-se agora que os esgotos de cerca de 100 mil habitantes de Lisboa vão deixar de ser despejados no rio Tejo sem qualquer tratamento, mas… apenas no final do primeiro trimestre de 2010.
Para tal, o presidente da comissão executiva da Simtejo afirma que a empresa vai avançar com quatro obras, entre Alfama e Alcântara, até Maio do próximo ano, para acabar com os despejos de águas poluídas no rio, graças a um investimento de mais de 100 milhões de euros que inclui as obras de beneficiação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara.
Serão cinco as empreitadas a concluir até ao fim do primeiro trimestre de 2010, com o objectivo de acabar com o despejo directo de esgotos para o Tejo, incluindo as obras de beneficiação em curso há cerca de dois anos na ETAR de Alcântara. Das outras quatro empreitadas ainda estão por lançar os concursos públicos relativos a duas delas.
A primeira a começar, e a mais mediática, porque vai voltar a transformar - de novo - o Terreiro do Paço num estaleiro e impedir o usufruto do Cais das Colunas, contempla a construção de “duas câmaras de válvulas” que vão permitir separar as águas pluviais das residuais, encaminhando as primeiras para o Tejo e as segundas para Alcântara. Até agora isso não acontece e as águas domésticas poluídas vindas das Avenidas do Almirante Reis e da Liberdade são despejadas directamente para o rio.
Esta intervenção, que começa a 5 de Janeiro e vai obrigar à vedação da placa central do Terreiro do Paço, inclui ainda a construção de “dois grandes interceptores pluviais novos para evitar que a praça venha a ter problemas de inundações” e de “válvulas para evitar que as marés afectem os colectores”.
Também em Janeiro arranca outra secção da obra no Largo do Chafariz de Dentro, que inclui a construção de um colector e de uma pequena estação elevatória, com o objectivo de alterar o “sistema de esgotos antigo e confuso” que actualmente apanha as águas residuais da zona de Alfama e as encaminha para o Tejo, também sem tratamento.
A terceira obra a desenvolver, que deve começar em Abril de 2009, abrange a área entre o torreão nascente do Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, contemplando a edificação de “uma das maiores estações elevatórias que o país tem” junto aos edifícios da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório da Droga e Toxicodependência, no Cais do Sodré.
Finalmente, a última empreitada, que “deve começar em Maio”, decorrerá entre o Cais do Sodré e Alcântara, onde será construído um colector para “interceptar as águas residuais que vêm da Av. de D. Carlos I e apanhar as águas que vêm da Av. do Infante Santo”, onde nascerá uma nova estação elevatória, encaminhando-as para a ETAR de Alcântara, que vai tratar esgotos de 756 mil pessoas.
Prevê-se que a infra-estrutura tenha uma cobertura verde para reduzir o impacto na paisagem urbana de um dos principais vales da zona ribeirinha da cidade, a fim de reduzir o seu impacto na paisagem.
Se não houve a possibilidade de avançar antes com estas obras de saneamento, compatibilizando-as com a intervenção que o Metropolitano de Lisboa realizou no Terreiro do Paço, foi porque a empresa enfrentou “problemas de tesouraria por atrasos nos pagamentos” das Câmaras de Lisboa, Loures e Odivelas, mas garante que a sociedade “vai terminar o ano com todas as dívidas regularizadas”.
No entanto, as obras terão de ser financiadas pelo Banco Europeu de Investimento, pelo Fundo de Coesão e por capitais próprios da empresa 2.
A primeira a começar, e a mais mediática, porque vai voltar a transformar - de novo - o Terreiro do Paço num estaleiro e impedir o usufruto do Cais das Colunas, contempla a construção de “duas câmaras de válvulas” que vão permitir separar as águas pluviais das residuais, encaminhando as primeiras para o Tejo e as segundas para Alcântara. Até agora isso não acontece e as águas domésticas poluídas vindas das Avenidas do Almirante Reis e da Liberdade são despejadas directamente para o rio.
Esta intervenção, que começa a 5 de Janeiro e vai obrigar à vedação da placa central do Terreiro do Paço, inclui ainda a construção de “dois grandes interceptores pluviais novos para evitar que a praça venha a ter problemas de inundações” e de “válvulas para evitar que as marés afectem os colectores”.
Também em Janeiro arranca outra secção da obra no Largo do Chafariz de Dentro, que inclui a construção de um colector e de uma pequena estação elevatória, com o objectivo de alterar o “sistema de esgotos antigo e confuso” que actualmente apanha as águas residuais da zona de Alfama e as encaminha para o Tejo, também sem tratamento.
A terceira obra a desenvolver, que deve começar em Abril de 2009, abrange a área entre o torreão nascente do Terreiro do Paço e o Cais do Sodré, contemplando a edificação de “uma das maiores estações elevatórias que o país tem” junto aos edifícios da Agência Europeia de Segurança Marítima e do Observatório da Droga e Toxicodependência, no Cais do Sodré.
Finalmente, a última empreitada, que “deve começar em Maio”, decorrerá entre o Cais do Sodré e Alcântara, onde será construído um colector para “interceptar as águas residuais que vêm da Av. de D. Carlos I e apanhar as águas que vêm da Av. do Infante Santo”, onde nascerá uma nova estação elevatória, encaminhando-as para a ETAR de Alcântara, que vai tratar esgotos de 756 mil pessoas.
Prevê-se que a infra-estrutura tenha uma cobertura verde para reduzir o impacto na paisagem urbana de um dos principais vales da zona ribeirinha da cidade, a fim de reduzir o seu impacto na paisagem.
Se não houve a possibilidade de avançar antes com estas obras de saneamento, compatibilizando-as com a intervenção que o Metropolitano de Lisboa realizou no Terreiro do Paço, foi porque a empresa enfrentou “problemas de tesouraria por atrasos nos pagamentos” das Câmaras de Lisboa, Loures e Odivelas, mas garante que a sociedade “vai terminar o ano com todas as dívidas regularizadas”.
No entanto, as obras terão de ser financiadas pelo Banco Europeu de Investimento, pelo Fundo de Coesão e por capitais próprios da empresa 2.
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