As organizações ambientalistas GEOTA e LPN consideraram “injustificada” e com “impactes inaceitáveis” a componente rodoviária na ponte Barreiro-Chelas, no âmbito do estudo de impacte ambiental da terceira travessia, cuja consulta pública terminou na passada 3ª fª.
“Neste momento, a valência rodoviária da Terceira Travessia sobre o Tejo [TTT] seria completamente injustificada e com impactes inaceitáveis”, refere o comunicado conjunto do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) e da Liga para a Protecção da Natureza (LPN).
O documento refere que a componente rodoviária da nova ponte iria provocar “um agravamento da qualidade do ar em Lisboa, e portanto efeitos potencialmente muito negativos sobre a saúde pública”, considerando que é “falso” que contribua para uma melhor mobilidade e estruturação urbana na AML.
As organizações ambientalistas acrescentam ainda que os principais objectivos da travessia rodoviária são “falsos”, defendendo que a ponte Vasco da Gama tem “capacidade excedentária para o acesso ao futuro aeroporto”, e o eventual descongestionamento da ponte 25 de Abril é tornado irrelevante pelo “aumento do congestionamento da cidade de Lisboa causado pelo inevitável acréscimo de tráfego”, lembrando também o “sobrecusto da valência rodoviária impede o investimento necessário em transportes colectivos”.
“O GEOTA e LPN aceitam que a TTT admita uma futura valência rodoviária, mas nunca para ser implementada de imediato. Tal hipótese deve ser minimalista, resumindo-se à reserva de espaços canal e ao mínimo de obras (e custos) indispensáveis para uma opção futura”, defende o documento.
O GEOTA e a LPN defendem ainda que a criação de uma valência ferroviária convencional é “positiva e pode contribuir para melhorar a mobilidade”, enquanto a valência de alta velocidade é “mais discutível”.
“Neste momento, a valência rodoviária da Terceira Travessia sobre o Tejo [TTT] seria completamente injustificada e com impactes inaceitáveis”, refere o comunicado conjunto do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) e da Liga para a Protecção da Natureza (LPN).
O documento refere que a componente rodoviária da nova ponte iria provocar “um agravamento da qualidade do ar em Lisboa, e portanto efeitos potencialmente muito negativos sobre a saúde pública”, considerando que é “falso” que contribua para uma melhor mobilidade e estruturação urbana na AML.
As organizações ambientalistas acrescentam ainda que os principais objectivos da travessia rodoviária são “falsos”, defendendo que a ponte Vasco da Gama tem “capacidade excedentária para o acesso ao futuro aeroporto”, e o eventual descongestionamento da ponte 25 de Abril é tornado irrelevante pelo “aumento do congestionamento da cidade de Lisboa causado pelo inevitável acréscimo de tráfego”, lembrando também o “sobrecusto da valência rodoviária impede o investimento necessário em transportes colectivos”.
“O GEOTA e LPN aceitam que a TTT admita uma futura valência rodoviária, mas nunca para ser implementada de imediato. Tal hipótese deve ser minimalista, resumindo-se à reserva de espaços canal e ao mínimo de obras (e custos) indispensáveis para uma opção futura”, defende o documento.
O GEOTA e a LPN defendem ainda que a criação de uma valência ferroviária convencional é “positiva e pode contribuir para melhorar a mobilidade”, enquanto a valência de alta velocidade é “mais discutível”.
Ver Lusa doc. nº 9101898, 10/12/2008 - 17:10
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